João Batista: saiba mais sobre a história desse profeta

João Batista ou São João é considerado uma das figuras mais importantes dos Evangelhos. Dedicou sua vida a pregações... Conheça mais sobre a história.

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João Batista: saiba mais sobre a história desse profeta

Nascido em Ein Kerem, na Judéia, em aproximadamente 7 a.C, João Batista era filho de Zacarias e Isabel, um casal idoso de família sacerdotal. Segundo o Evangelho de São Lucas, a mãe de João Batista era descendente de Aarão e prima de Maria, que viria a ser a mãe de Jesus. 

Dessa forma, João Batista e Jesus teriam um parentesco, sendo primos de segundo grau. Conheça um pouco mais sobre a história desse profeta!

Nascimento

O anúncio do nascimento de João Batista é um dos episódios mais incríveis registrados nas Escrituras, guardando semelhanças com o anúncio do nascimento de Jesus Cristo.

Judeus piedosos e tementes a Deus, os pais de João Batista aguardavam a chegada do Messias e não tinham filhos devido à esterilidade de Isabel. “Não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e os dois já eram de idade avançada” (Lucas 1,7).

Em um dia qualquer, Zacarias estava cumprindo as suas funções sacerdotais quando foi visitado pelo anjo Gabriel, enviado por Deus, que lhe anunciou o nascimento de um filho e lhe deu o nome que deveria ser chamado.

“Certa ocasião, Zacarias fazia o serviço religioso no Templo. Então apareceu um anjo do Senhor”, que teria dito ‘Não tenha medo, Deus ouviu seu pedido, e sua esposa vai ter um filho e você lhe dará o nome de João’” (Lucas, 1,8-11-13).

Com a aparição do anjo, a primeira reação de Zacarias foi de amedrontamento, seguida de incredulidade. 

Zacarias foi sentenciado a permanecer em silêncio até o nascimento da criança. A sua voz somente foi restabelecida quando Isabel deu à luz e houve a cerimônia para a escolha do nome do menino.

De início, todos o chamavam de Zacarias, embora o nome que deveria ser dado a ele fosse João. Foi quando, de maneira sobrenatural, Isabel anunciou o nome João, antes que Zacarias escrevesse o nome em uma tábua.

O ministério de João Batista

A educação de João Batista sofreu forte influência das ações religiosas do templo, onde o seu pai exercia a função de sacerdote.

Enquanto ia crescendo e se desenvolvendo, a criança ia se tornando mais forte de espírito, se transformando em um líder popular, capaz de reunir muitas pessoas ao seu redor.

Tendo crescido no deserto da Judéia, onde iniciou a sua vida de pregação, João Batista viveu como um nômade, pregando palavras de arrependimento e transformação. Ainda no início de suas pregações, os judeus estavam esperando o Messias, que iria libertá-los da miséria e da dominação estrangeira. 

Nesse momento, João Batista anunciava a proximidade da chegada do Messias, pedindo a adesão do povo e a selando com o batismo. João Batista recebeu, em aproximadamente, 26 d.C, o chamado para exercer o seu ministério profético.

O ministério foi exercido no deserto da Judéia, Samaria e Enom, perto de Salim, e os registros são de que desde o início das pregações, João Batista passou a ser reconhecido como o pregador do arrependimento de pecados.

Dessa forma, em pouco tempo, um grande número de judeus começou a se reunir para ouvi-lo.

Com mensagens duras e discurso firme, se colocou de maneira enérgica contra os preceitos judaicos, condenando os fariseus e líderes religiosos da nação.

“Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão” (Lucas, 3:7-8).

Conforme João Batista, não era necessário somente ser descendente de Abraão, sendo indispensável um recomeço, um arrependimento genuíno. Desse modo, muitos receberam dele o batismo do arrependimento, para confessarem os seus pecados no rio Jordão.

Reino vindouro

João Batista foi o proclamador do reino vindouro de Deus, preparando o caminho para o ministério do Senhor Jesus.

“Eu os batizo com água para arrependimento. Mas depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar as suas sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mateus 3:11).

Já no Antigo Testamento, em Isaías 40:3, havia o anúncio de um profeta que prepararia o caminho de Jesus.

Também há uma referência em Marcos, 1:1-14, sobre “uma voz que clama no deserto”, fazendo alusão ao último profeta que veio anunciar os ensinamentos de Deus e preparar o povo para a vinda de Cristo.

O batismo de Jesus

O Nosso Senhor Jesus foi um dos batizados por João. Segundo relatos da Bíblia, foi Jesus quem pediu para ser batizado e João mostrou relutância por não se sentir digno para tal missão.

O próprio Jesus de Nazaré ouvia as pregações de João e foi da Galiléia até o rio Jordão para ouvir o profeta, por se sentir inspirado por suas mensagens. Após ser batizado, Jesus saiu da água e o céu se abriu, com uma voz vindo de cima.

“Este é meu filho amado, que muito me agrada” (Mateus 3, 13-14-15-16).

Depois do batismo, Jesus não voltou para casa logo e continuou sua vida em pureza, se juntando ao ministério de João, pregando as suas mensagens e batizando outras pessoas. Sendo assim, João seguiu trabalhando na Judeia e Jesus levou a sua missão para a Galileia.

Prisão e morte

Sob a suspeita de liderar um tipo de movimento popular que poderia ter consequências políticas, somado ao fato de ter denunciado a ilegalidade do casamento de Herodes Antipas e Herodias, João Batista foi aprisionado na fortaleza de Herodes na Transjordânia.

A sua prisão ocorreu na Galileia, a mando do governador Herodes, que falou aos seus oficiais: “Ele é João Batista, que ressuscitou dos mortos. É por isso que os poderes agem nesse homem” (Mateus 14, 2-3-4).

A intenção de Herodes não era matar João Batista, mas em um determinado momento, Herodes Antipas fez um juramento à filha de Herodias, sendo obrigado a entregar a cabeça de João como prêmio.

“Pressionada pela mãe ela disse: Dê-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista”. “Depois, a cabeça de João foi levada num prato, foi entregue à moça, e esta a levou para sua mãe” (Mateus 14,8-11).

Assim, aproximadamente, entre 27 e 29 d.C. João Batista foi decapitado. O seu dia é celebrado pela religião católica com uma festa popular no dia 24 de junho e o seu martírio é lembrado no dia 29 de agosto.

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Jesus te ama muito.

Sou Missionário Fael Mendes e administro essa obra de evangelização Conhecimentos do Pai. Toda essa obra foi uma promessa de Deus e que vem chegando aos corações de milhares de pessoas tudo pela graça e misericórdia de Deus. Jesus te ama muito!

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