A partir da afirmação de João de que “quem odeia o seu irmão é assassino”, podemos fazer uma reflexão profunda sobre o mal que o ódio causa à nossa alma. Ao odiarmos alguém, fechamos o nosso coração à vida e matamos esta pessoa dentro de nós.
O ódio assassina o amor!
Um coração ocupado com o ódio é absolutamente incapaz de amar! E, um coração que não ama está muito longe de Deus!
Se seguirmos com a leitura da carta de João, veremos que no capítulo 4 ele afirma: “se alguém disser: amo a Deus, mas odeia o seu irmão, é mentiroso” (1 Jo 4:20).
A mentira também é um pecado contra os dez mandamentos. Ao odiarmos o irmão, levantamos um falso testemunho contra nós mesmos, pois não é possível amarmos ao Senhor e enchermos o nosso coração com sentimentos de ódio e desejos de vingança.
Assim, vemos que ódio é completamente contrário ao desejo de Deus para o ser humano e macula a alma com o pecado.
E, “o salário do pecado é a morte” (Rm 6: 23)! Deste modo, percebemos que o ódio não apenas mata o outro dentro de nós, mas de forma muito mais profunda, mata a nossa alma e pode nos afastar definitivamente de Deus, a fonte de todo o Amor!
Assassino e mentiroso! Estas são palavras muito duras e devem tocar profundamente o nosso interior para que saiamos do nosso egoísmo e nos abramos ao amor e ao perdão!
Deus é amor!
“Aquele que não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor!” (1 Jo 4:8). Mas, o que é o amor? E como viver esse amor num mundo tão cheio de maldade, no qual somos impelidos o tempo todo a sentimentos ruins?
Como não odiar? Ao olharmos a nossa volta veremos centenas de milhares de motivos para o ódio: guerra, violência, traições, fome, corrupção…
Como não odiar aquele que me fez tanto mal? Que me fez perder tanto? Como dar uma resposta de amor num mundo em que recebemos tanta injustiça? Diante de tudo isso, precisamos dar um passo de fé e mais uma vez lembrarmos que Deus é amor!
O amor é o primeiro e o maior de todos os mandamentos. Jesus, em sua vida terrena pregou e viveu isso de maneira impressionante! Aliás, Ele sempre ressaltou a importância desta duplicidade do amor: amar a Deus e ao próximo!
Até Jesus Cristo, o amor ao próximo não era visto como algo tão necessário. Muitos acreditavam que bastava amar e respeitar a Deus, pois não compreendiam que o amor a Deus se manifesta em atos concretos quando amamos o outro.
E como amar o outro? Jesus estabeleceu uma métrica para este amor: “amarás ao próximo como a ti mesmo”.
Mt 22: 39
Fazer mal a si próprio é algo terrível, principalmente se recordamos que somos a imagem e semelhança de Deus. Assim, se a régua para amar o outro é a minha própria vida, preciso repensar cada dia os meus atos e refletir como estou vivendo o mandamento do amor!
Jesus Cristo é o modelo de amor!
Como cristãos, devemos a cada dia nos esforçarmos para imitarmos nosso mestre, Jesus Cristo. Se olharmos para a vida humana de Jesus, veremos que ninguém teve mais motivos para se entregar ao ódio do que ele.
Jesus viveu fazendo o bem: curou, ensinou, libertou as pessoas que estavam possuídas por espíritos maus, encheu o povo de esperança! Jesus sempre trouxe palavras de vida e amor! Ele era toda bondade e mesmo assim foi pago com traição, abandono, sofrimento e morte.
Sobre isso, o apóstolo Paulo escreve: “aquele que não conheceu o pecado, Deus o fez pecado por nós”.
2 Cor 5, 21
Ele foi humilhado e desprezado. Tratado como a escória da humanidade, “homem das dores, experimentando nos sofrimentos; como aqueles diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele” (Is 53, 5).
Jesus recebeu o pior dos castigos da época: a crucificação! Ele foi traído e abandonado por seus amigos. O próprio povo que dias antes o tinha recebido em Jerusalém com ramos de oliveira e gritos de “Hosana ao rei”, agora gritava: “crucifica-o”.
E qual foi a resposta de Jesus diante de tanto ódio manifestado por ele? “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” (Lc 23:34).
Jesus nos ensina do alto da cruz que o ódio deve ser pago com amor. Ele poderia ter rogado a Deus que findasse aquele momento. Poderia ter amaldiçoado aquele povo, mas do contrário, ele não apenas perdoou, mas advogou em favor deles: “eles não sabem o que fazem”.
E nós? Somos capazes de perdoar e rogar a Deus por aqueles que nos fizeram mal? Ou, do contrário, damos espaço ao ódio e nos tornamos assassinos do outro e algozes de nossa alma?
Coloquemos as nossas ofensas diante do sofrimento Jesus. Olhemos para o Cristo humilhado, crucificado, abandonado e nos perguntemos: a ofensa que eu sofri é tão grande quando a Dele?
Como transformar o ódio em amor?
Deus é a fonte de todo o amor, assim só seremos capazes de amar se estivermos unidos a Ele. E mais: somente seremos bons cristãos, se conhecermos o ensinamento de Cristo.
Ele nos manda amar, mas não nos abandona neste caminho: “eis que estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28: 20).
Nós precisamos permanecer unidos a Ele, afinal, sem Ele “nada podemos fazer” (Jo 15:5).
Sem o amparo da oração e a força da palavra transformadora de Deus, ser-nos-á impossível darmos uma resposta de amor ao mal que recebemos.
Mas, se estivermos junto de Cristo, firmes na oração e nutridos por sua Palavra, certamente seremos capazes de agirmos de forma semelhante a Ele.
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Jesus te ama muito.
1 comentário:
Muito bom gostei dos encinamento