Dez Pragas do Egito: o que podemos aprender com elas?

Boa parte do Livro de Êxodo narra esses acontecimentos que incluem eventos como: as águas do Rio Nilo se transformando em sangue, tempestades de granizo, infestação de gafanhotos, trevas cobrindo o sol, morte de primogênitos, entre outras.

Muitas pessoas questionam o fato de Deus ter se levantando tão ferozmente contra os egípcios, muitos deles, inclusive, pessoas inocentes. Mas como tudo o que o Senhor faz tem uma causa ou um propósito, as pragas do Egito aconteceram por uma razão e até hoje aprendemos com essa sucessão de acontecimentos.

Deus não falta com justiça

A primeira lição que podemos aprender com as dez pragas do Egito é que Deus tem como uma de suas principais características ser justo. Isso significa que Ele exerce a justiça sobre o povo oprimido.

Foi o que aconteceu com o povo de Israel e é o que continua acontecendo nos dias de hoje. Não há ninguém que pese a mão contra um filho de Deus e cometa injustiça contra ele que em algum momento não sinta o impacto da justiça do Senhor.

Isso de modo algum significa que o Deus seja vingativo, mas que Ele não deixa impune qualquer ação contra aqueles que lhe pertencem e que são de alguma forma oprimidos.

“O Senhor faz justiça e defende a causa dos oprimidos”.

Salmos 103:6

Há consequências das coisas feitas fora da verdade do amor e da justiça

Outra verdade mostrada através das dez pragas do Egito é que tudo o que é feito contra a verdade, o amor e a justiça de Deus têm consequências.

As pessoas não podem endurecer seus corações contra o Senhor como fez Faraó e achar que tudo irá continuar bem.

Pode até ser que a princípio, agir contra Deus não irá dar em nada. Afinal, vemos tantas pessoas terem comportamentos totalmente contra a verdade do Senhor e parece que nada acontece. 

Mas da mesma forma que Deus é misericordioso, Ele é rigoroso em suas exigências. Nesse caso, a desobediência a Ele pode custar muito caro e em algum momento o preço deverá ser pago.

Cada ação tem sua reação

Faz parte da natureza de Deus dar ao homem o direito de fazer suas escolhas. Foi assim com Faraó e em todos os momentos ele escolheu não deixar o povo de Israel ir embora. Essa ação teve uma reação muito grave que foi apenas consequência de uma decisão errada.

É importante a gente sempre lembrar que nosso Deus não é um deus castigador, mas faz parte da sua essência permitir que certas coisas ocorram como causa das nossas escolhas. 

Nós colhemos aquilo que plantamos. Se plantamos coisas boas, iremos colher bênçãos. Mas se nossa plantação tem sido de coisas negativas, os frutos seguirão esse mesmo padrão.

Vale a pena refletir bem sobre cada ação nossa para que ela não se volte contra nós mesmos. 

Que nossas ações sejam um reflexo daquilo que Deus é em nós é que isso nos renda belos frutos.

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